Descrição
Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também. Desde que sua esposa, Hailey, morreu há um ano, Doug Parker só pensa em se afogar em autopiedade e Jack Daniel”s. Não tirou nada do lugar em que ela deixou: o sutiã continua pendurado na maçaneta da porta, o livro, sobre a mesinha de cabeceira. Nada mais tem graça e até os coelhos que insistem em aparecer no gramado de sua casa no subúrbio de classe média alta de New Radford o tiram do sério. Mas Doug tem outras coisas com que se preocupar. Seu pai sofreu um AVC e não se lembra de quase nada. Sua mãe, uma ex-atriz de teatro, continua agindo como se ainda vivesse seus dias de fama. Sua irmã caçula e certinha, Debbie, conheceu o noivo durante o velório de Hailey, e Doug não consegue perdoá-la por isso. Seu enteado de 16 anos, que já foi um rapaz tranquilo, agora vive arrumando encrencas cada vez mais sérias. E tudo se torna ainda mais confuso para Doug quando Claire, sua divertida e mandona irmã gêmea, grávida e prestes a se divorciar do marido, se muda para sua casa, disposta a arrancá-lo do estupor do luto e trazê-lo de volta à vida – e isso inclui começar a sair com outras mulheres. Doug é jovem, charmoso e triste, ou seja, tem a química perfeita para protagonizar os mais inusitados encontros românticos. Em pouco tempo sua vida vira do avesso e lhe escapa totalmente ao controle, gerando uma hilária série de equívocos sexuais e episódios familiares tragicômicos. Engraçado, melancólico, sensual e inteligente, Como falar com um viúvo é um romance sobre encontrar seu próprio caminho, mesmo quando não se tem ideia do lugar aonde se quer chegar.
“Uma história de humor cáustico e mordaz, ainda que sob sua trama turbulenta se encontre uma reflexão sincera e profunda sobre o amor e a perda.” – The Daily Mail Doug Parker não foi um aluno brilhante, não conseguiu entrar para nenhuma universidade de prestígio e era demitido dos empregos de redator com relativa frequência. Enfim, não levava nada muito a sério até conhecer Hailey, bonita, inteligente e cerca de 10 anos mais velha que ele. Quando os dois se casam, Doug deixa para trás a descompromissada vida de solteiro e se dedica a esse amor, acreditando finalmente ter encontrado seu rumo. Mas, dois anos depois, Hailey morre em um acidente de avião e tudo perde o sentido. Tentando lidar com o luto, Doug passa a escrever uma coluna chamada “Como falar com um viúvo”, em que desabafa sua dor, relata a dificuldade de expressar seus sentimentos e se lembra da esposa de maneira sincera e cativante. A coluna se torna um grande sucesso – algo com que ele sempre sonhou – só que, infelizmente, no momento errado. Em meio a seu drama, Doug se vê às voltas com o enteado rebelde e a irmã gêmea que se mudou para sua casa decidida a fazê-lo voltar a se relacionar com outras mulheres. E então nada mais é como antes: sua vida passa a se desenrolar em uma divertida sucessão de encontros desventurados e insólitas confusões familiares. Entre tropeços, atropelos e as mais loucas situações, Doug começa a tocar sua vida, ainda que não saiba muito bem para onde. Afinal, muitas vezes o melhor a fazer é seguir em frente.