Descrição
O livro trata de passagens – das políticas que devem ultrapassar a homogeneização e a burocracia; dos técnicos e de sua necessidade de romper com a vocação terapêutica; do novo morador da cidade e da ressignificação do lugar que ocupa no mundo. Os dilemas no campo da Saúde Mental não se limitam ao desmonte do hospital psiquiátrico, mas aos vários aspectos emblemáticos que o manicômio pode carregar. Considerando tal perspectiva que são levantadas questões que possam ser relevantes à Saúde Mental, a partir de problemas e soluções que emergem em experiências voltadas ao desmantelamento da instituição psiquiátrica como aquelas que buscam garantir um outro lugar de morada que não mais o das ‘instituições totais’. O que se pode depreender na transição que ocorre do hospício à cidade, em seu sentido estrito, é uma das principais reflexões desta obra.