Descrição
Enquanto a maioria dos teóricos do integralismo se inspirava no fascismo italiano e português, Gustavo Barroso tinha posições bem mais próximas da doutrina alemã. Claramente anti-semita — em seu livro de memórias intitulado O Liceu do Ceará chegou a criticar os judeus no nível da vida cotidiana — Barroso expôs suas posições principalmente em Brasil, colônia de banqueiros, obra lançada em 1934 e bem recebida pelo semanário anti-semita alemão Der Stürmer, dirigido pelo “papa” do racismo Julius Streicher, foi considerado pelo jornal nazista Deutsche La Plata Zeitung, de Buenos Aires, como o führer do integralismo brasileiro.