Descrição
“Para definir suas relações , Sartre e Simone de Beauvoir tinham inventado um termo bizarro: segundo eles, haviam contraído um “matrimônio morganático” , expressão bastante pomposa para referir-se a “uma união contraída por um príncipe com uma mulher de condição inferior”. Essa maneira de qualificar tal pacto revelava a ambiguidade de ambos sobre o assunto: recusavam-se a aceitar o rito do casamento, mas sentiam-se obrigados a forjar um substitutivo . Eu tinha muita dificuldade em entender por que , quando se amava um homem como ela amava Sartre, se recusava a dormir sob o mesmo teto ou não desejar ter filhos dele.