Descrição
O artista, crítico, escritor e diretor de filmes Brian O’Doherty escreveu este ensaio em 1976, publicado pela revista Artforum numa série de três artigos. Desde então, a expressão “cubo branco” virou jargão entre artistas, críticos e galeristas. O livro analisa (e ironiza) o espaço onde a arte é exibida – a galeria modernista – sobre o objeto artístico e, consequentemente, sobre a visão do espectador. O’Doherty descreve o espaço da galeria moderna como sendo quase sempre um cubo de janelas lacradas, pintado de branco, com luz vinda do teto. A partir da galeria como tema O’Doherty analisa o olhar, o espectador, a moldura, o mercado, e compara artistas, intervenções, citando exemplos de Duchamp, Mondrian, Lissitzky, Warhol, entre outros.