Descrição
Em “O Futuro – Ontem e Hoje”, a obra não apenas nos conduz por uma viagem fascinante pela história das previsões futuras, mas também desafia a noção de que antecipar o porvir é uma tarefa simples.
Publicado em 1998 pela Ediouro, com tradução magistral de Ricardo Silveira, o livro de 270 páginas revela que até mesmo os visionários mais respeitados nem sempre conseguem decifrar os sinais do amanhã.
A autenticidade da narrativa se destaca ao explorar os palpites, tanto certeiros quanto equivocados, de renomados cientistas e escritores. O autor nos surpreende ao revelar que H. G. Wells, o genial autor de “A Guerra dos Mundos”, era cético quanto ao futuro dos submarinos, considerando-os ideais para “sufocar a tripulação”. Uma ironia, dado seu papel como pai da ficção científica.
Por outro lado, Júlio Verne, em sua obra “Paris no Século 20”, anteviu de maneira precisa o aparelho de fax. Uma visão que, surpreendentemente, foi subestimada por seu editor, que recusou a publicação sob a alegação de incredulidade nas profecias ali contidas.
O livro destaca também algumas das previsões equivocadas mais notáveis, como a infame afirmação de um professor de Einstein, que duvidou do potencial de seu pupilo.
A trama se desenrola habilmente, expondo os enganos e acertos de figuras ilustres como Bill Gates, Henry Ford, Arthur Clarke e Alfred Nobel.
A edição de 1998 permanece atual e relevante, proporcionando uma reflexão envolvente sobre as intricadas tentativas humanas de decifrar o desconhecido.
A tradução de Ricardo Silveira capta com maestria a essência das histórias, oferecendo uma leitura fluida e envolvente.
“O Futuro – Ontem e Hoje” não apenas narra os erros e acertos do passado, mas também desafia o leitor a questionar as previsões contemporâneas, lembrando-nos de que o futuro, por mais previsível que pareça, permanece sempre envolto em mistério.
*Uma obra que nos convida a refletir sobre o intrigante jogo das previsões e a incerteza inerente ao caminho que se estende à frente.*