Descrição
Qual a origem da civilização maia, que floresceu na América tantos
séculos antes da conquista espanhola? Em que acreditava este povo hoje
quase totalmente desconhecido? Qual o significado dos poucos textos que
sobreviveram à destruição? Neste cuidadoso estudo em que pela primeira
vez o Códice de Paris é decifrado, o autor descreve o ritual maia dos
mortos, o papel do sacerdote-mago e seu êxtase, o derramamento de sangue
sacrificial e todo o caminho do morto até o renascimento, símbolo da
profunda crença maia na reencarnação cíclica e no universo ordenado, em
que deuses e homens colaboram para a elevação da vida. Uma apreciação
sensível dos símbolos e rituais sagrados expressos no manuscrito maia e
percepção inovadora de suas raízes em comum com a doutrina budista, com o
Bardo Thödol e com as arcaicas tradições chinesas, revelando estreito e
surpreendente parentesco entre os ideogramas desta antiga civilização e
os da escrita maia.