Descrição
Nesta obra, o autor retrata o ´homem supérfluo´, motivo central da
literatura russa de então, lançando um olhar simultaneamente terno e
irônico sobre a juventude de sua própria geração, que, inspirada pelos
ideais democráticos que chegavam da Europa, foi tolhida pelo
conservadorismo da Rússia de Nicolau I. Embora seja o retrato de um tipo
específico da Rússia do século XIX, a figura de Rúdin lembra tantos
outros que, como ele, sofrem por nutrir sonhos que não conseguem
transformar em realidade.