Descrição
Examinando obras de autores ingleses e americanos, antigos e modernos, Harold Bloom nos mostra, neste livro, como os padrões figurativos da poesia representam uma resposta e uma defesa contra a influência dos poemas precursores. O “mapa” da desleitura descreve graficamente como se dá a produção do significado, nas relações entre imagens poéticas e figuras retóricas. No centro do livro, o mapa serve como guia de leitura para uma interpretação caracteristicamente original e virtuosística de um poema de Robert Browning. À sombra do grande precursor Milton, Bloom estuda a poesia de seus seguidores ingleses (Wordsworth, Shelley, Keats, Tennyson). À sombra de Emerson, ele estuda os seus descendentes americanos (Whitman, Dickinson, Stevens e os contemporâneos Robert Penn Warren, A.R. Ammons e John Ashbery).
A intimidade com a poesia e a fluência do pensamento de Bloom não têm rivais; igualmente marcado, mas nem sempre visto, é seu humor, temperando a eloquência sombria e as cadências proféticas. De forma memorável, este livro nos traz Harold Bloom ombro a ombro com os poetas, dividindo ou lutando com eles pela poesia.