Descrição
Como cronista do jornal O Estado de S. Paulo, Ignácio de Loyola Brandão algumas vezes usou seu espaço para provocar o leitor, questionando-o sobre coisas do passado. Você chegou a tomar Grapette? Lembra do dropes Dulcora? Sua mãe usava cera Parquetina ou Dominó? Toda essa brincadeira com coisas do passado – distante para uns e próximas para outros – é o que nós habituamos a chamar de “cultura de almanaque”.
Cada vez que Loyola publicava sua coluna nesses moldes, recebia de amigos e de leitores uma infinidade de mensagens, lembrando fatos, jingles, imagens que dariam para montar tantas outras colunas com curiosidades e brincadeiras para mexer com a memória do leitor.
Como é costume do autor, todo esse material foi guardado e transformado no Você é jovem, velho ou dinossauro?, livro que a Global Editora acaba de levar às livrarias e que traz uma programação visual bem parecida ao dos antigos almanaques, publicados, no Brasil, desde o início do século passado.
O título do livro não engana: a proposta dos testes é saber se o leitor é jovem, velho ou dinossauro. O autor convida: “Descubra com este livro. Testes para saber se sua memória é uma coisa, mas suas lembranças podem ser outras, mostrando que você é mais jovem, mas também pode ser mais velho do que imagina”. Ainda, segundo Loyola, “a memória tem mecanismos próprios e age segundo sua própria vontade. Lembro-me de uma coisa de uma maneira, você de outra, o terceiro de uma versão diferente. Pensamos que nos conhecemos, pensamos que temos certa idade. Este livro mostra que podemos ser mais jovens. Fatos que pareciam distantes estão perto”.
Você é jovem, velho ou dinossauro? é um almanaque de pequenas recordações guardadas no fundo da nossa memória e que, de repente, com muita alegria nos deparamos com elas.
Daqui a algum tempo, a geração que está nascendo agora irá dizer que iPod, MP3, laptop, link, webcam, câmera digital, celular com internet, palmtop são coisas do passado e quando eles estiverem fazendo essa afirmação outros almanaques estarão aparecendo – ou não -, mas terão sempre a intenção dos almanaques de hoje que é de divertir e ter muito assunto para não deixar a conversa acabar